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História

Congonhas foi construído com a intenção de prover São Paulo com um aeroporto que não estivesse sujeito às enchentes do rio Tietê, como ocorria no Campo de Marte.

Na década de 1970, um salão do aeroporto com vista para a pista era usado para inúmeras festas de formatura, casamento e assemelhados.
Saguão principal do Aeroporto de CongonhasAeroporto de Congonhas 1950



Desde a década de 1980, quando foi planejado e construído, o Aeroporto de Congonhas atende regularmente apenas aos vôos domésticos.

Por este motivo, em 2008 a ANAC retirou a determinação de "Internacional" do aeródromo (Segundo o Guia Panrotas de dezembro/2008, o aeroporto continua se chamando Aeroporto Internacional de Congonhas).



Entretanto, o mesmo recebe vôos internacionais de comitivas oficiais estrangeiras e nacionais, cabendo à Polícia Federal realizar a imigração das aeronaves.

Em que pese a redução no movimento do aeroporto, o mesmo permanece com tráfego elevado, sendo um dos aeroportos mais movimentados do mundo. Um projeto de reformulação e melhorias para adequar o aeroporto ao tráfego de 12 milhões de passageiros/ano foi posto em prática pela Infraero, e suas obras tiveram início em 2003. A primeira etapa da obra, com a reformulação da área de embarque e desembarque, com a instalação de fingers, ficou pronta em 15 de agosto de 2004.

Aeroporto de Congonhas
Em dezembro de 2005 foi entregue um prédio de estacionamento com capacidade para mais de 3 mil vagas. Em 25 de janeiro de 2008 foi inaugurada a passagem subterrânea Paulo Autran que elimina um semáforo no acesso ao aeroporto. O aeroporto também passou por reformas na pista principal e auxiliar entre fevereiro e junho de 2007.

 

Em 5 de fevereiro de 2007, a Justiça Federal de São Paulo determinou a proibição das operações dos aviões Fokker 100 e dos Boeing 737-300 e 737-700 no aeroporto de Congonhas. Na sentença, o juiz negou o pedido do Ministério Público Federal de fechar a pista principal do aeroporto por causa do risco de derrapagens em dias de chuva, mas determinou a suspensão da operação dessas aeronaves para evitar acidentes.

Filas no aeroporto de Congonhas, dias após o acidente do vôo 3054 da TAM

Consoante a decisão do juiz, o trânsito dos modelos Boeing 737-300, Boeing 737-700 e Fokker-100 em Congonhas é arriscado porque eles utilizam mais de 80% da pista principal para pousar e decolar.

Da margem considerada de segurança, que corresponde a 388 metros (20% da pista), esses aviões deixam livres, respectivamente, apenas 356 m, 308 m e 378 m. Os outros modelos analisados que operam no terminal, o Boeing 737-800 e os Airbus A-319 e A-320, deixam em média 476 m, 603 m e 447 m sobrantes, respectivamente.

O juiz solicitou ainda informações complementares sobre o funcionamento dos Boeing 737-400 e poderia também determinar o cancelamento de suas operações em Congonhas.

 

Na prática, nenhuma aeronave deixou de operar em Congonhas em razão de uma liminar concedida, em 7 de fevereiro de 2007, por um desembargador do Tribunal Regional Federal da 3ª Região. Para tanto, levou-se em consideração que bastaria fechar a pista principal do aeroporto em dias de chuva, para evitar derrapagens.
 

Congonhas após o acidente do voo TAM 3054

Aeroporto de CongonhasAté 17 de julho de 2007, dia do acidente do Voo TAM 3054, o Aeroporto de Congonhas era o mais movimentado do país, recebendo no ano de 2006 18,8 milhões de passageiros, 50% acima de sua capacidade operacional.

O acidente fez com que o governo brasileiro limitasse o percurso dos voos que têm o aeroporto com destino ou origem a 1.000 km e proibisse que o aeroporto fosse usado para escalas e conexões. Desta maneira, Congonhas deixou de ser um aeroporto de distribuição de voos (hub), passando a funcionar somente como terminal de operação direta. Em 21 de janeiro de 2008, o governo anunciou que a partir de 16 de março de 2008 voltam a ser permitidas escalas e conexões e também voôs charter durante os fins de semana.

A intenção do governo era que os vôos retirados de Congonhas fossem transferidos para os Aeroportos Internacional de São Paulo (Cumbica), em Guarulhos, Viracopos, em Campinas, Jundiaí (aviação executiva) e São José dos Campos.

Incidentes e acidentes

O aeroporto de Congonhas já foi local de dois grandes acidentes aéreos do Brasil, entre eles:

Em 3 de maio de 1963 - o motor de um avião Convair da Cruzeiro do Sul pegou fogo pouco logo após a decolagem. A aeronave caiu perto do Aeroporto matando 34 pessoas. Uma casa ficou destruída.

 

Em 31 de outubro de 1996, a queda do Vôo TAM 402 deixou 99 mortos. O acidente foi causado por falhas mecânicas no avião. Na época, foi amplamente discutida a localização do aeroporto e a segurança das regiões vizinhas pois vários imóveis foram destruídos ou danificados com a queda da aeronave.

Em 17 de julho de 2007, ocorreu um novo acidente envolvendo o Vôo TAM 3054 por volta das 18:48 com, pelo menos, 199 vítimas fatais, dentre elas 181 que estavam no avião e mais 18 pessoas que trabalhavam no edifício da TAM Express ou que transitavam na rua.

O acidente permanece sob investigação e as causas exatas ainda não foram definidas. Ao aterrisar o avião não desacelerou e não arremeteu, levando a aeronave a colidir com o edifício da TAM Express, situado na Avenida Washington Luís, ao lado do aeroporto. O prédio pertencia à mesma empresa proprietária do avião.

Em 3 de setembro de 2008, um bimotor com um passageiro, piloto e co-piloto tentou arremeter o pouso, mas derrapou na pista, quase caindo na avenida Washington Luís. Porém, o nariz do avião bateu no muro que separa o aeroporto da avenida. Ninguém se feriu, mas o aeroporto permaneceu algumas horas fechado para pousos e decolagens.

 

Este acidente com o vôo TAM 3054 é, até hoje, o pior acidente aéreo da história da América Latina e um dos trinta piores na história da aviação mundial. O acidente levou o Governo a replanejar todas as rotas aéreas que utilizavam o Aeroporto de Congonhas.

O Aeroporto

Estrutura

Aeroporto de Congonhas possui duas pistas.

• 17R/35L: 1.940 x 45 Metros (Principal)
• 17L/35R: 1.435 x 49 Metros (Auxiliar)

Equipadas com ILS CAT I nas cabeceiras 17R e 35L.

Área de escape

Após o acidente Voo TAM 3054, foi decretado através da Infraero e do Ministério da Defesa, a criação de áreas de escape de concreto poroso em cada cabeceira. Enquando as áreas não estão prontas, são chamadas distâncias declaradas para pousos e decolagens, assim sendo:

17R/35L: 150 metros - Pista: 1.640 x 45 Metros.

17L/35R: 120 metros - Pista: 1.195 x 49 Metros.

Complexo aeroportuário

Sítio aeroportuário
• Área: 1.647.000 m²

Pátio das aeronaves
• Área: 77.321 m²

Terminal de passageiros
• Área: 64.579 m²

Estacionamento de aeronaves
• Número de posições: 23

Pátio das aeronaves
• Área: 77.321 m²

Terminal de passageiros
• Área: 64.579 m²

Estacionamento de aeronaves
• Número de posições: 23

Companhias aéreas

Gol, OceanAir, Pantanal Linhas Aéreas, TAM, Trip, Varig.